Biocompatibilidade in vivo de membranas nanoestruturadas de Quitosana/Peo

28 de dezembro de 2018

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Descrição

A eletrofiação é uma técnica que permite a preparação de nanofibras mediante o uso de diversos materiais. A quitosana é um polímero natural, abundante e de fácil obtenção, que, além dessas características, demonstrou ser biocompatível. Este trabalho utilizou membranas nanoestruturadas de quitosana e polióxido de etileno como implantes subcutâneos em ratos Wistar para avaliar a biocompatibilidade do biomaterial. As amostras do material e de tecidos adjacentes ao implante foram retiradas sete, 15, 30, 45 e 60 dias pós-implantação para a observação da integração macroscópica do material aos tecidos e para a preparação de lâminas para exame histopatológico. Verificou-se que o material não estimula a formação de aderências com os tecidos circunvizinhos e que há predominância inicial de neutrofilia e linfocitose, que tendem a decrescer em razão do aumento do tempo, caracterizando um processo inflamatório agudo não persistente. No entanto, o material apresentou degradação rápida, não sendo possível observá-lo macroscopicamente após 15 dias de implantação. Concluiu-se que o material é biocompatível, o que indica que novos estudos devem ser conduzidos, com modificação do tempo de degradação por alterações nos métodos de obtenção e verificação da biocompatibilidade em tecidos específicos para aplicações biomédicas.

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